18.4.16

eu me alimento de esperança.
como o mar quando o vejo.
engulo a música que faz lembrar.
às vezes vomito a saudade de antes.
outras vezes arrisco segurar.

mas eu me alimento de sentires.
como a foto quando vejo.
engulo a pele que me fez tocar.
às vezes vomito a vontade de antes.
outras vezes arrisco superar.

eu me alimento de notas.
como tuas mãos quando as vejo.
engulo a palavra que faz lembrar.
às vezes vomito o que tu eras antes.
outras vezes arrisco ainda te amar.

porque eu disse que não ia mais pensar.
mas montana é alimento da alma.
e eu me alimento de esperança.
tudo certo vai dar. tudo dá.
então eu arrisco ainda em ti, às vezes,
por que não?
pensar.

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