26.12.14
de novo
4.12.14
3.12.14
A partir de hoje,
É um decreto:
Não te amo mais!
Assim como se celebra um início,
Celebro o fim.
E escrevo um desenrolar,
Desenrolo o que pareceu me sufocar.
É lei para mim que,
Mesmo te amando,
Não te amo mais.
Se falo que ainda é,
É pelo fato de que
Ainda não me acostumei
Com o que não mais é.
Fui teu brinquedo,
Tua artimanha,
Fui tudo menos amor.
Então, eu decreto sem dó:
Não quero mais essa dor!
Descobri sutilmente,
Novamente,
O quanto honestidade te faz falta.
Eu que fui louca,
Eu que fui confusa,
Eu que fui desejada com os olhos e boca e mãos e voz e ouvido e mente e corpo e mundo e alma,
Mas eu que confundi.
Não foste tu que
Estava amando outra moça.
Não foste tu que
Recebia a namorada em casa
Não foste tu o culpado
Que quis me jogar a loucura
De tua própria deslealdade.
Portanto, no maior alívio dos alívios, declaro:
Não te amo mais!
Não que ainda estivesse chorando de amor e saudade, não.
Eu só preciso decretar,
Para não mais cometer o crime,
Nem a gafe,
Que é te entregar qualquer parte de mim novamente.
Não te amo mais!
E que sensação maravilhosa!
Ps: cuida dela. Não mente como mentiste para mim. Diminui esse ego. Não faz ela ser só mais um instrumento que o encha. Não destrói a alma dela como fizeste com a minha. Não deixa teu rastro. E que a deusa a proteja.