30.4.14

Razbliuto

Lembras que te pedi uma coisa?
Lembras que me falaste que me querias?
Lembras que te falei que não acreditava?
Lembras o que disseste que seria?
Lembras?

Não tenho razões para cobrar qualquer sentimento de qualquer pessoa, nem meus próprios sentimentos são cobrados.

Mas gostaria de te dizer que no mix de raiva e carinho, eu te pedi uma coisa. Eu te pedi: não te afastes.

Lembras que te pedi uma coisa?
Lembras do que me dizias?
Fica pertinho. Fica comigo. Serás feliz.
Eu quis. Eu fiz.
Mas foste.

Não faça isso de novo. Com ninguém. Porque ainda existe essa ingenuidade de acreditar. Eu acreditei, meio não acreditando. Mas quis. Tu lá estavas, falando todas as coisas certas. Como não querer?

Mas se não for para valer... Não fala nada. Assim dói menos a saudade.

Lembras que eu te pedi uma coisa?
É. Quero que lembres.
Para assim, importares-te.
Lembras?
Sei que sim.

24.4.14

Eu conjugo.

Estive correndo com o coração e agora finalmente caminho. Escolhi meu caminho. Sou de meu domínio. Eu me conheço.  Eu me esclareço.  Eu mereço e aceito o que vier, mas não me engano: eu me crio e me recrio, eu me faço. Eu me encaixo. Eu posso ser o que quiser, e eu me construo,  reconstruo, destruo se necessário, eu me conheço. Eu me conheço tanto que sei o que virá. E assim, eu caminho. Eu me domino. Eu me livro. Eu vivo.

23.4.14

gypsy.

começo este quase tendo a certeza de que as palavras chegarão ao destinatário, coisa que no fim das contas não é tão importante, pois não deixaria de escrever uma palavra das que quero por conta de medo de ser lida ou não ser lida. o importante é que eu diga, que eu sinta, que eu expresse tudo o que mexe e remexe comigo agora.
não tenho como esquecer o que sou. mesmo nos piores momentos da vida, eu não posso esquecer o que sou. ninguém pode esquecer o que se é, a alma que tem e quais os valores são essenciais para essa existência. somos eternamente suscetíveis a mudanças, e os caminhos têm disso mesmo, fazem-te mudar às vezes até sem querer, e não dá tempo para assimilar todas as ideias que surgem a partir disso. saber lidar com mudanças repentinas é tudo o que muitas almas humanas não conseguem e acabam por se perder em si mesmas. não esquecer de sua própria fé em si mesmo e o que se é se torna tão essencial quanto viver.
minha alma por muitas vezes está envolta e mergulhada na mais amargurada insegurança e solidão, mas, por algum motivo, ela sai e ressurge como uma flor de lótus. a flor de lótus nasce em meio à lama, simbolizando o renascimento - sabias? -, não à toa sendo minha flor. já morri e renasci pelo menos umas 3 ou 4 vezes entre meus terrenos 25 anos. só esse ano já renasci uma vez. ainda estou renascendo, florescendo, tentando crescer, arrancando o que há de ruim ainda em meu coração.
e por tentar arrancar o ruim, preciso te dizer que é impossível arrancar o bom. nada de bom que viveste em teus anos dessa existência será retirado de ti. a vida é feita para morrer e renascer porque é disso mesmo que se constrói uma alma. tenho receio quem nunca morreu nenhuma vez. e tenho o instinto humano de ajudar a renascer todo aquele que me cativa. é, meu querido, tu me cativaste. e sinto que muita coisa boa ainda está por vir. não sei se virá, mas sinto que se deixares, a vida a ti que poderia somar seria uma boa lembrança impossível de ser retirada no futuro.
nenhum amor como esse é superado da maneira como nos contam os filmes. talvez quem a gente amou de verdade nunca deixemos de amar. e aprender que amar quase sempre é metafísico é tarefa árdua. 
não te pediria, tampouco te sugeriria, um amor nesse momento. amor de carne, amor que deita e dorme e acorda e vive, não. eu te sugiro todos os possíveis níveis de abraços de amizade que eu poderia te dar, todas as conversas de fim de festa e até um ombro amigo para chorar de saudade do amor que tiveste, pelo simples fato de que me cativaste.
e de que me lembrei do que sou feita. que minha alma é cigana, é livre, é nômade, no sentido de que meus caminhos são escolhidos mediante à liberdade que desejo e sempre desejei. liberdade é uma prisão. é impossível sair dela quando não sabemos administrá-la. a liberdade assim costuma se tornar egoísmo. minha liberdade é a de amar e de poder amar o que e quem eu quiser. eu sou livre para escolher meus amores e mesmo que eu não vá ganhar amor em troca, muitas vezes amo. e eu amo ser o que eu sou.
nem sempre estarei para ti da forma que talvez possa querer, muitas vezes estou muito e muitas vezes estou pouco, mas espero que tenhas a certeza de que jamais eu te magoaria. porque eu sei o que sou e sei o que és.
digo-te, sem medo, que te amaria, sim. isso é tão evidente. não duvido que se estivéssemos na hora certa, tu também me amarias. não sei como duas pessoas podem ser absurdamente parecidas assim. mesma vibração. talvez por isso, também, não gostaria de perder tua alma. a vida já é tão cheia de escolhas e caminhos desconhecidos que quando a gente encontra alguém tão parecido a jornada parece que se torna mais fácil. não sei se é impressão, é só uma coisa que acho mesmo.
mas a vida, ah, a vida, essa situação imprecisa a qual somos jogados. não foi minha vez em teu coração, deixando tudo muito no raso. por que eu gostaria de aprofundar? são perguntas que se eu for pensar muito, não sei responder. então, seguindo meu coração como tu mesmo sempre falas, eu apenas te quero por perto. pesando pós e contras, idas e vindas. mas nunca entre amores. o que falta é amor, e eu falo daquele amor de amizade. o que falta para o mundo é isso. sabes como sou, meio doida das ideias, e eu acho mesmo que o que te falta agora é algo novo, mas não um relacionamento amoroso. falta-se sorrir com coisas novas.
sim, sou cara de pau o suficiente para dizer que eu sou parte disso. vais dizer que mesmo com tudo, os sorrisos não foram verdadeiros? e, sim, sou advogada e como tal demonstro a melhor a tese argumentativa, não é de se estranhar que misturo a tese com poesia, a forma com um querer.
desejo muito que não me desconheças. cansei tanto de desconhecer pessoas maravilhosas e não gostaria de te perder. eu vou entender se quiseres te afastar, consequentemente de forma ilimitada, para não falar "para sempre" (é muito forte essa expressão, evito). o tempo, o senhor do tempo, meu querido, só ele sabe de todas as coisas. e às vezes desconfio que nem ele sabe direito, então deixa nossas vidas de pernas para o ar. mas eu desejo que fiques. eu desejo que quando chegares eu possa te dar o abraço mais sincero de amizade. eu desejo que a gente ria e desanuvie dos problemas. eu desejo que algo novo te restabeleça para que possas continuar querendo enfrentar a vida. que os velhos amigos de uma vida te segurem, mas que as coisas novas te tragam sopros e mais sopros de esperança o tempo todo.
desejo isso a ti porque sempre desejo isso a mim. porque renascer não é fácil. porque ressurgir da lama muitas vezes exige ajuda. 
ser cigana, ter alma cigana também muitas vezes é uma coisa complicada, porque quem não é não conseguiria entender esse meu sentimento. podem me chamar até de masoquista. mas não há prazer maior em ver as pessoas que a gente gosta e que merecem nosso gosto sorrindo por nossa culpa.
eu te desejo sorrisos incontáveis e eu desejo fazer parte disso.
eu te espero voltar. eu espero voltares de teu refúgio espiritual necessário para que eu possa te dar aquele abraço dali de cima.
eu te desejo um pouco de mim em alguns dias teus porque eu vou te lembrar, quando precisares, que ser quem se é e gostar disso é a maior dádiva que podemos nos permitir.

eu assino o destino e desejo que assines também.

21.4.14

Tem sentir e tem sentires aqui e ali.

Tem coisa que acontece tão coisada e tem nós tão enrolados que pensamentos às vezes de arrebentar acontecem. A prisão é tão profunda, a risada é tão profunda, mas o sentir é tão raso, rasinho, que as coisas ruins dão risinho. Tem meu coração que sentiu e sentiu tão bonito, foi tão cuidadoso com o perigo, foi tão bondoso comigo, dizendo para onde ir, como ir e com quem ir, mas ele, coitado, é tão esperançoso que achou que tinha achado. Encontrado um coraçãozinho honesto, era só isso que ele queria... agora ele está tão duvidoso, tão chuvoso, que nem o clima lá fora. E tão distante, querendo perguntar "mas por quê?". Por quê, moço, cê fez isso com meu coração? Tô sendo advogada de meu coração porque ele precisa de uma defesa,  ele não aguenta mais isso, não. Por que, moço,  cê fez isso? Por que cê disse pro coração que ele poderia gostar do seu? E que era sério mesmo, "de rocha", que cê tava lá para ele? Por que, moço, cê se esconde, cê fica mudo? É medo? Cê disse a verdade? Cê gostou de meu coração mesmo? Como é que muda tão rápido de gostar assim? Cê disse que se sentia bem perto de meu coração... cê disse... ele acreditou.
Tem gostar e tem gostares, tem sentir e tem sentires, tem ir e tem ires... ele foi embora e a moça ficou mais uma vez tristonha. Porque a moça viu e sentiu e acreditou naquele moço que fazia ela se sentir tão bem, tão confortável, tão aprazível. Ela resolveu acreditar bem de pouquinho e quando já tava toda cheia dos gostares... o moço que tinha dito que tudo era tão sério e lindo e importante foi embora... coração ficou miúdo. Moído. Coração não deveria ter gostado tanto, não. Mas gostou,  ainda gosta. O moço não quer mais a moça com seu coração duvidoso. A moça não quer mais ninguém.
Tem sentir e tem sentires. A moça,  essa moça que vos fala, eu mesma... eu só desisti. Porque cansa acreditar... e depois ver alguém partir.

20.4.14

Acordei tarde, atrasada e perdida. Acordei esperando que alguém viesse me acordar. Acordei sozinha, andei pela casa, senti saudade e deitei novamente. Então, sonhei. Acordei de vez. Lembrei-me das últimas coisas que disseste e não consegui imaginar tua voz falando aquilo. Não consigo te ouvir dizendo aquelas palavras. Tenho vontade de te dizer bom dia. E te dizer como foi o dia. Não meço o tempo do jeito do calendário. Meço a partir de meu sentir. Por isso, ainda sinto saudade, mesmo que no tempo comum já não precisasse. Tu disseste adeus. Goodbye. Au revoir. Adiós. Misturo as línguas porque "adeus" em português é tão forte. Parece que nunca mais te verei. E hoje te vi. Fui à tua casa, em meu sonho. Uma cadelinha linda me recebeu desde à escada. Acordei com saudades. Não sei que dia é hoje. Não sei o que devo fazer. Só sei que meu tempo, nesse momento, está me pregando peças. Tu não queres mais me ver nunca mais? Queria te perguntar isso. Mas não pergunto. Tu disseste adeus, em português mesmo. "Se cuida". Isso não é de quem ainda deseja desejar teu abraço. Sinto tua falta. Ainda sonho de vez em quando. Mas agora acordei... não foi bom.

17.4.14

o que quero falar.

um dia marcado por chuva, poucos graus, alguma preocupação. eu queria ter contado em todos os significados muitas coisas hoje, eu queria ter dito que gostaria de um abraço específico de conforto, mas que não é uma necessidade, e sim um querer. um querer tranquilo. a cabeça cheia de problemas, e um corpo cheio de luz tem que emanar o que tem que ser emanado. estou rezando a Deus hoje. diretamente a ele, para que ele possa fazer com meu melhor amigo saia dessa. e fique lindo novamente. eu queria ter te contado que ele está mal. e que gostaria que estivesses aqui. mas não te contarei de toda a leve tragédia que passei hoje, em muitos níveis, porque não há mais nada o que fazer.
o que quero falar é algo que eu não devo, expressar algo que não se necessita.
estamos longe de corpo e alma, não há necessidade.

mas que o dia de hoje sirva para trazer a paz amanhã e que os problemas sejam resolvidos. e que Deus possa curar meu amigo. meu grande amigo, meu irmão.

16.4.14

texto escrito em razão de suspiros.

disse, certa vez há uns anos, que tenho medo do futuro, e por isso vou-me desesperadamente ao seu encontro. acho que, hoje, após ir tantas vezes ao encontro do futuro, que não tenho mais medo dele. aceito-o. tento parar de ir ao seu encontro desesperadamente. assim, lembro que há presente. minhas escolhas, certamente, ainda são todas baseadas em um futuro, que pode ser distante ou próximo. mas sempre penso "isso me fará melhor ou pior?", "estarei onde se for por esse caminho?", "qual o melhor destino?".
tento não mais contar dias, nem futuros nem passados. sempre tive problemas com tempo, sempre. ou me viciei demais em contar datas passadas. quando elas estavam perto de completar um ciclo (poderia ser de mês ou ano), começava a sofrer lentamente, numa agoniazinha que perdurava até chegar o dia que eu contava dias. isto é, sofria no antes, no durante e no depois. não entendo até hoje a razão, se era algum tipo de masoquismo emocional.
passado um tempo, em que novas situações foram vividas, ainda lembro de datas, mas só se for para comemorá-las. lembro o que estava fazendo há exatamente 1 mês. ou 2 meses. ou 3 meses atrás. eu lembro e já entendi que assim minha cabeça funciona e por isso me aceito. mas a vida não é essa eterna contagem de prazos. a vida parece ser todo o sorriso que se desencadeia na hora. no minuto. agora.
já li que coisas inesquecíveis acontecem assim mesmo, de repente. do nada. e é lembrar dessa informação que me surge a calma. há 2 dias que rezo baixinho para os deuses que acredito que me guiam e para os santos, orixás e o que mais surgir à frente. estou rezando para que eu tenha forças e não diga o que não devo. nem aqui. nem aqui... nem aqui, meu refúgio.
respiro fundo. ainda tô me perguntando por onde anda meu bom dia. anda por aí, solto, leve, vivendo. e estou feliz por isso. não sei se sou louca por estar feliz de tê-lo libertado. vai, menino, corre. respira. é tão bom. eu faria o mesmo. estou tentando fazer isso, mesmo com o ar rarefeito que tem me cercado. alguma coisa anda nublada. mas eu resolvo. tô resolvendo.
não sei o que vai acontecer e sempre disse que não saber me deixa doida. mas estou num aprendizado de que não posso controlar tudo e estou bem menos doida. aceito, tempo, eu te aceito. tens sido generoso comigo, no fim das contas. eu escolho os caminhos, às vezes errados, mas me mostras um jeito de consertar.
sinto saudade. sinto mesmo. não imaginava que assim, tão mansinha, calminha... como se eu entendesse que era para acontecer. meu coração ainda lembra e sente falta, é verdade. mas a saudade me veio tão miudinha, pormenorizada em sua forma que até estou me segurando bem na enorme matéria que é. saudade grande, forma miúda de senti-la.
tem que ter força para conseguir fazer isso. e eu me sinto bem, até um pouco orgulhosa de mim por isso.
não vou mais falar o que desejo. não quero que as palavras erradas cheguem. quero só que as coisas boas, a alegria, o sorriso, a boa lembrança cheguem lá. e se chegarem. eu não quero interferir no destino.

que seja.

15.4.14

outra oração ao Senhor do tempo.

Senhor do tempo,

pela brevidade do achado, talvez o senhor ache que nem mesmo deveria te escrever. talvez nem eu mesma ache que deva escrever. mas escrevo. aqui tenho a oportunidade de escrever um sentir e logo depois lê-lo, para quem sabe não mais senti-lo, ou para quem sabe lembrá-lo.

quando vi que ele rezava ao dormir, pensei o quanto é importante existirem orações. de quando em quando invento uma a seres mitológicos como o senhor, Senhor do tempo, que é quem me guarda, que me guia e que me conforta. nada do que vivi, até hoje, mostrou-se sem solução quando te invoco e creio que essa é só mais uma das coisas.

quando li o que ele disse sobre pensar em coisas boas que vivemos, eu primeiro te reneguei, o que foi sempre o maior dos erros. se é o tempo que me fez entender tudo e que me faz entender sempre que a vida passa, que a vida vem, que a vida é presente, devo, sim, estar feliz pelas coisas boas que vivi com ele. não vou mais ficar triste. essas coisas acontecem mesmo.

e quando ele me disse adeus, eu entendi, Senhor do tempo, que era exatamente aquilo que antes te pedi. preciso me resignar e aceitar que se isto me deste e me tiraste, é porque algo melhor está por vir.

algo melhor sempre está por vir.

sabedoria e paciência para as coisas boas que virão. e que vêm sempre. e as que já estão aqui.

amém.

14.4.14

O coração, esse velho bobo... ele só precisa descansar. Só precisa de ar...
Descansa, coração. Ainda vai acontecer tanta coisa... Um dia tu hás de respirar.

12.4.14

Abri a bolsa, senti teu cheiro, olhei no espelho, a noite me veio. Pensei na vida, senti receio, tu me sorriste, passei vermelho.

10.4.14

Magic.

Eu posso chamar isso de mágica.
Eu posso chamar isso de realidade.
De verdade, de verdade.
Porque isso é o que acontece.
Essa vida misturada,
essa vida cantada,
essa pequena poesia que acabou de ser inventada.
Não me incomodo em achar que foi mágica, que foi sorte, ou que foi destino.
O que sei é que é real.
Eu te olho e sei.
Estou ainda com medo. Estamos.
Fez mês hoje. Entendo nosso receio.
Mas pega em minha mão que passa.
E vem sempre a mágica.

I call it magic.
I call it true.

6.4.14

Oração ao senhor do tempo sobre o medo, um futuro, um sentir e o querer.

Se for algo para ser, senhor do tempo, dai-me sabedoria e paciência para ver que será. Desejo que seja, mesmo que já esteja sendo. Deixo gerundiar esse brotozinho de sentir que é. E já é bonito, já é tão bom. Agora, senhor do tempo, eu só te peço me cuida, guarda-me na serenidade necessária para um futuro sorriso de dois. Se for um sorriso sincero, deixa-me ser cativada, dai-me leveza para tratar de meus medos e que seja bom. Que seja bom sempre como já está sendo. Senhor do tempo, eu me resigno diante de ti, pois sei, por experiência própria,  que te aceitar é o que me faz feliz, e entenderei o que não for para ser se assim não for.

Mas tenho que te contar, senhor do tempo, que neste pouco período já é tanta coisa...

Obrigada por me respeitar e me entender tanto, e me presentear com algo tão lindo.

Amém.