25.4.13

cartas para ti - number one

não sou conhecida pelos que realmente me conhecem por ser tranquila. eu sou ansiosa - e muito. quero tudo para agora, para já. quem me vê só de vez em quando ou não costuma conversar muito comigo, até me vê mais calma. enfim, ando buscando equilíbrio.

mas gosto tanto de mim assim, quando tô tranquila. de repente, todas as respostas que não acho são de perguntas que nem fazem sentido... o tempo passa tão depressa, por que peço para que passe mais ainda? e tua presença faz tanta falta, mas será que não é para eu aprender a relaxar? o mundo é tão intolerante, por que eu ainda não me toquei que falta leveza?

não é bem que eu não me toque, mas é que falta mais canção francesa. sabe aquelas coisas que a gente nem entende do que falam? podem estar falando a maior besteira do mundo ("esse é o elefante cor de abóbora dando voltas em um cone com um anel dourado"), mas acalma tanto a voz dessa carla bruni... e dá vontade de pegar meu vestidinho levinho de florzinha e falar tudinho no diminutivozinho...

o que quero dizer é que numa pessoa onde os pensamentos são tantos e tão rápidos que causam vertigem, estar calma e tranquila é algo tão, tão, tão maravilhoso que dá vontade até de dançar. 

não tenho uma receita para ficar mais calma e ter paciência com tudo o que preciso, o que sei é que quando acontece, eu me agarro "di cum força".

sinto tanta saudade, mas como já li por aí (um aí tão meu e perto), não dá agora, e quem sabe do depois?

tô aqui dançando e tendo paciência - mas fazendo por mim -, para que de repente um dia dê.

beijos.

21.4.13

eu quero encher de alegria aonde o sorriso demora a chegar
e quero poder te mostrar o que os olhos não conseguem às vezes enxergar
sabe, é porque não tenho tanto medo de mergulhar
nesse mar tão profundo que é o gostar
então, vamos lá, eu não tenho do que me queixar
que tudo venha a seu tempo e a seu desenrolar
deixa eu fazer de meu peito teu leito, teu lar

13.4.13

- essa tua necessidade de falar é que te mata. fica calada, fica na tua. fecha esse blog. apaga twitter, olha menos o whatsapp. não te demonstras. os bons ficarão. faz disso teu filtro pessoal: tu já sabes quem está contigo. dá medo de não certeza se uns ficarão? dá. mas faz disso uma dádiva, um presente. não enlouquece, não esmurece. no fundo, no fundo, sabes que se for para dar certo, dará. fizeste tua parte. talvez não seja suficiente para o outro lado, mas estás feita, acabada. não exagera. não dramatiza. vê se te fechas e ficas um pouco do lado de dentro para que, seja lá quem for, possa te descobrir. lentamente. não fala. fica calada. mesmo que te corroa de saudade, mesmo que dê vontade de gritar que o quanto tu gostas (dele, agora), não faz isso. não é por nada, não, mas tem que ter limite. enxerga esse limite. aceita. tu mereces a calma e a luz que tanto buscas. mas tem paciência. vai com calma. deixa o silêncio agir, às vezes ele pode ser mais poderoso do que qualquer palavra.

em tempo (22:30): veio o silêncio me dizer que se valer a pena, eu vou saber.
veio ele me dizer que se valer a pena... você vai saber.

8.4.13

eu ia começar aqui agora cuspindo tudo o que estou sentindo, porque, bem, eu costumo saber o que sinto. mas vamos por partes.
o que eu estou sentindo há um tempinho é que gosto de alguém. creio eu que afirmar paixão é mais para simplificar as coisas, que já conseguem ser meio malucas sobre qualquer coisa nova que tenha a ver com isso. não que não seja paixão, é, mas é porque também eu acho que não tem muito o que complicar.
mas o que eu estou sentindo agora... é uma urgência infinita em te dizer que eu quero que saibas, que eu quero que sintas, que eu te quero. isso sempre assusta todo mundo, é verdade, mas eu não tenho nada mais sincero agora para te dizer a não ser que te quero.
e que sinto saudades de te tocar. e que isso sinto saudade quando não tenho bom dia, quando a gente não conversa, eu não sei se é porque me acostumei rápido demais, eu acho que deve ser. e também some-se ao fato de que eu já gosto de ti. gosto de ti também pelas conversas. e por ver como és... e essas coisas básicas que todo mundo sabe como são.
então eu não posso falar contigo agora porque eu sou uma metralhadora de emoções quando estou triste ou chateada, eu penso em todos os "porquês", em tudo que tenho paciência quando estou com paciência de uma forma impaciente, o que, sinceramente, é altamente perigoso para qualquer ser humano são. pelo menos, até hoje, ninguém quis saber direito. então, eu mantenho para mim.
e eu precisei dizer que eu pensava que não ia mais me deparar com alguém que tem tanta paciência comigo como tu. o que mais quero é que não passe isso tão cedo... 
mas, ó. eu te gosto. e muito já.